Fiquei muito emocionado com o texto. Que o mundo do café tenha cada vez mais pessoas pretas e que o Raphael continue crescendo e alcançando mais e mais público e servindo de ponte para o crescimento do plantio de café por pessoas pretas!
Muuuito legal ver pessoas como o Raphael que trás o café especial numa perspectiva além do paladar, que passa pela cultura e ótica do povo preto.
Eu sou branco, filho de trabalhadores e conheci o café especial porque precisava de trabalho, comecei como atendente numa cafeteria e depois me tornei barista, aos trancos e barrancos já faz 4 anos que atuo nesse mercado.
No começo eu não enxergava tanto essas diferenças sociais, mas me incomodava ver só brancos nas cafeterias, me incomodava que minha família e amigos não tinham acesso ao café especial, me incomodava também que não dava pra acompanhar todos os cursos e eventos e logo fui percebendo que o destaque de alguns profissionais era fruto de privilégios, de redes de contatos e tempo livre pra se dedicar.
Hoje eu vejo que a maioria dos baristas são trabalhadores, uns com mais outros com menos oportunidades, mas que não devemos cair num discurso de meritocracia porque isso inválida o contexto de cada um. Enfim, que possamos ter mais espaços como esse, sucesso tanto pro Raphael quanto pra Flávia.
Brilliant and important on an issue I--and a ton of people, especially coffee drinkers--dont know, let alone consider. I'd like to share this in my newsletter today. Would it be possible to reprint Raphael Brandão's photo? If not I'll look for something else.
Fiquei muito emocionado com o texto. Que o mundo do café tenha cada vez mais pessoas pretas e que o Raphael continue crescendo e alcançando mais e mais público e servindo de ponte para o crescimento do plantio de café por pessoas pretas!
Olha, essa news bateu aqui muito forte. Muita admiração pelo trabalho do Raphael e obrigado por trazer esse assunto, Flávia.
Muuuito legal ver pessoas como o Raphael que trás o café especial numa perspectiva além do paladar, que passa pela cultura e ótica do povo preto.
Eu sou branco, filho de trabalhadores e conheci o café especial porque precisava de trabalho, comecei como atendente numa cafeteria e depois me tornei barista, aos trancos e barrancos já faz 4 anos que atuo nesse mercado.
No começo eu não enxergava tanto essas diferenças sociais, mas me incomodava ver só brancos nas cafeterias, me incomodava que minha família e amigos não tinham acesso ao café especial, me incomodava também que não dava pra acompanhar todos os cursos e eventos e logo fui percebendo que o destaque de alguns profissionais era fruto de privilégios, de redes de contatos e tempo livre pra se dedicar.
Hoje eu vejo que a maioria dos baristas são trabalhadores, uns com mais outros com menos oportunidades, mas que não devemos cair num discurso de meritocracia porque isso inválida o contexto de cada um. Enfim, que possamos ter mais espaços como esse, sucesso tanto pro Raphael quanto pra Flávia.
Como pessoa branca, não tinha parado pra pensar sobre muito do que o Raphael levantou na entrevista. Obrigada pela oportunidade de aprender.
Brilliant and important on an issue I--and a ton of people, especially coffee drinkers--dont know, let alone consider. I'd like to share this in my newsletter today. Would it be possible to reprint Raphael Brandão's photo? If not I'll look for something else.